quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

No Carnaval voltámos a queimar o Compadre e a Comadre


Foto de Município de Arouca (Facebook)

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O Conjunto Etnográfico de Moldes de Danças e Corais Arouquenses voltou a Jogar ao Entrudo, na véspera de Carnaval, dia 16 de Fevereiro. Vestidos a rigor, os elementos do grupo recriaram, uma vez mais, a Queima do Compadre e da Comadre, uma tradição carnavalesca da freguesia de Moldes. Na Praça Brandão de Vasconcelos, o público presente conheceu esta tradição já em desuso, e os que já a conheciam tiveram oportunidade de reviver esta vivência do mundo rural.
A recriação da Queima do Compadre e da Comadre teve o apoio do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), no âmbito do PAJ.
  
Foto de Município de Arouca (Facebook)
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Foto de Município de Arouca (Facebook)






Foto de Município de Arouca (Facebook)

O Compadre e a Comadre, bonecos de palha e papel que simbolizavam o homem e a mulher, preencheram o quotidiano de algumas aldeias da freguesia de Moldes. Logo no final do mês de Janeiro, homens e mulheres, acrescentavam à sua lide diária, às escondidas e fugidas, a tarefa de dar vida àqueles que na terça-feira gorda, surgiriam à luz do dia.
 Toda a aldeia se envolvia na brincadeira e os homens tentavam roubar o compadre que era feito às escondidas pelas mulheres e estas, por sua vez, tentavam roubar a comadre que era feita às escondidas pelos homens. A festa, o jogo, ou se preferirmos a guerra de sexos, terminava na terça-feira de Carnaval com a queima do Compadre e da Comadre, depois de muita luta pela apanha dos respectivos bonecos.

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