Mulheres de Moldes cantam na recepção ao ministro Miguel Poiares Maduro

Foto de Município de Arouca

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Miguel Poiares Maduro, ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, visitou, na passada sexta-feira, dia 21 de Março, o concelho de Arouca, com o objectivo de conhecer o carácter activo e dinâmico do Arouca Geopark e assinalar a concretização do projecto «Turismo Activo» no rio Paiva.

Os Corais do Conjunto Etnográfico de Moldes participaram na recepção a Poiares Maduro. Na Casa das Pedras Parideiras, as mulheres de Moldes, por via das suas vozes e dos seus cantares, mostraram ao Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional a polifonia da região de Arouca.

Além da actividade da Casa das Pedras Parideiras, Miguel Poiares Maduro conheceu o Mosteiro de Arouca, o Centro de Interpretação Geológica de Canelas, a Loja Interactiva de Turismo e os projectos em curso no âmbito do desenvolvimento sustentável. Houve, ainda, oportunidade para o ministro conhecer a dinâmica empresarial do concelho, nomeadamente as especificidades dos sectores mais exportadores, e para ouvi-lo sobre as perspectivas que se abrem com o novo Quadro Comunitário.

A Queima do Compadre e da Comadre

Foto de Município de Arouca - Facebook

Na véspera de Carnaval, dia 3 de Março, o Conjunto Etnográfico de Moldes de Danças e Corais Arouquenses voltou a Jogar ao Entrudo, no âmbito da programação de Carnaval promovida pela Câmara Municipal de Arouca. O grupo encenou, uma vez mais, a Queima do Compadre e da Comadre, uma tradição carnavalesca da freguesia de Moldes. 

Vestidos a rigor, os elementos do grupo de Moldes conseguiram que o público presente na Praça Brandão de Vasconcelos conhecesse esta tradição já em desuso e fizeram com que aqueles que já a conheciam revivessem vivências do mundo rural.  Veja o vídeo aqui. 

A recriação da Queima do Compadre e da Comadre teve o apoio do IPDJ, no âmbito do PAJ.

Foto de Município de Arouca - Facebook

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O Compadre e a Comadre, bonecos de palha e papel que simbolizavam o homem e a mulher respectivamente, preencheram o quotidiano de algumas aldeias da freguesia de Moldes. Logo no final do mês de Janeiro, homens e mulheres, acrescentavam à sua lide diária, às escondidas e fugidas, a tarefa de dar vida àqueles que na terça-feira gorda, surgiriam à luz do dia.

Toda a aldeia se envolvia na brincadeira e os homens tentavam roubar o compadre que era feito às escondidas pelas mulheres e estas, por sua vez, tentavam roubar a comadre que era feita às escondidas pelos homens. A festa, o jogo, ou se preferirmos a guerra de sexos, terminava na terça-feira de Carnaval com a queima do Compadre e da Comadre, depois de muita luta pela apanha dos respectivos bonecos.