Os
corais polifónicos da região de Arouca não são fáceis de descrever. Falam de
coisas simples e têm uma solenidade que ultrapassa qualquer singeleza lírica.
São cantos antiquíssimos que foram guardados, sobretudo, entre as mulheres.
É
a voz feminina que povoa todas as palavras e faz, da mais simples quadra, uma
declaração solene de uma beleza pouco explicável. É como se todo um tempo se
condensasse nas gargantas das cantadeiras; é o manto das gerações que as cobre
e faz tornar sublime o que parece vulgar e aparente.
Estes corais polifónicos, em Arouca, conhecemo-los como cantas quando cantados a duas vozes e cramóis quando cantados a três vozes; muito embora, possam assumir outras designações como cantarolas ou modas, dependendo do local onde nos encontremos.
Diferentes nomes podem também assumir as diferentes vozes que dão corpo a estes corais. Podem ser chamadas de alto, raso e baixo ou rasoilo, meio e baixo ou ainda baixão, contra e falsete. Botar é o ato de cantar a voz superior e botadeira a que bota essa voz.
Estes corais polifónicos, em Arouca, conhecemo-los como cantas quando cantados a duas vozes e cramóis quando cantados a três vozes; muito embora, possam assumir outras designações como cantarolas ou modas, dependendo do local onde nos encontremos.
Diferentes nomes podem também assumir as diferentes vozes que dão corpo a estes corais. Podem ser chamadas de alto, raso e baixo ou rasoilo, meio e baixo ou ainda baixão, contra e falsete. Botar é o ato de cantar a voz superior e botadeira a que bota essa voz.
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