O Compadre e a Comadre, bonecos de
palha e papel que simbolizavam o homem e a mulher, preencheram o quotidiano de
algumas aldeias da freguesia de Moldes. Logo no final do mês de Janeiro, homens
e mulheres, acrescentavam à sua lide diária, às escondidas e fugidas, a tarefa
de dar vida àqueles que na terça-feira gorda, surgiriam à luz do dia.
Toda a aldeia se envolvia na
brincadeira e os homens tentavam roubar o compadre que era feito às escondidas
pelas mulheres e estas, por sua vez, tentavam roubar a comadre que era feita às
escondidas pelos homens. A festa, o jogo, ou se preferirmos a guerra de sexos,
terminava na terça-feira de Carnaval com a queima do Compadre e da Comadre,
depois de muita luta pela apanha dos respectivos bonecos.
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